De fato, os jovens brasileiros. Coloque os melhores deles em uma tenda discutindo criatividade e inovação. Um inebriante cenário é rapidamente criado. Vindo das diversas regiões do país, discursam calorosamente sobre os resultados de suas pesquisas. Todos preocupados em destacar potenciais impactos sociais e econômicos.
Eles são tão sinceros que aplaudiram mais o presidente da Intel do Brasil em detrimento ao Ministro de Ciência e Tecnologia. Depois o ministro disse algo fundamental: “Inovação é fazer perguntas difíceis e não ficar satisfeito com qualquer resposta” (Aloizio Mercadante). O Diretor da Poli-USP, José Roberto Cardoso, afirmou que não existe talento inato, aqueles que se destacam estão colhendo frutos da sua dedicação e trabalho.
Umas porções de desafios estão diante destes jovens. Terão que contorná-los para, efetivamente, melhorar as condições de vida nesse país. O Ildeu de Castro Moreira (MCT) fez uma lista interessante:
- Entre os países emergentes, somos o único que não tem uma universidade entre as 100 melhores do mundo;
- Somos o 13 país que mais publica artigos científicos. Contudo estamos em 88 no ranking da UNESCO;
- A educação básica tem que ser repensada. Professores desvalorizados e baixo desempenho acadêmico dos jovens com até 15 anos (somos 55 no PISA).
Somos a sétima economia do mundo. O interesse por ciência e tecnologia já é maior que o interesse por futebol. Entretanto, temos que mudar a mentalidade arcaica, elitista e burra que domina a sociedade. Chega de incompetência ubíqua. Deixemos o que temos de melhor decolar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário